O jovem Carlos Alberto, conhecido como “Manga Rosa”, afirmou ter sido alvo de perseguição política em seu trabalho na Praia do Gunga, após declarar apoio a Paulinho do Cartório, pré-candidato a prefeito em Roteiro.
Carlos Alberto é casado com uma residente de Roteiro e vive na cidade há oito meses. Ele trabalhava como garçom na Praia do Gunga e tudo corria bem até uma publicação do “Desse Modo” em 5 de junho mudar as coisas para ele. Segundo ele, a foto publicada desencadeou uma série de problemas políticos.
A Publicação

A foto era de uma reunião em que Júnior da Autoescola anunciava sua pré-candidatura a vereador por Roteiro, na presença de outros pré-candidatos, incluindo Paulinho.
Carlos relatou que os outros garçons e o gerente, que apoiam Thiago Cursino, outro pré-candidato a prefeito, começaram a persegui-lo intensamente. Ele destacou que nunca enfrentou problemas com o proprietário do estabelecimento.

A Perseguição
A perseguição se manifestava por meio de brincadeiras, importunações, insultos, ameaças veladas de demissão e boicotes. Carlos mencionou que o gerente frequentemente o substituía nas funções de atendimento aos clientes, o que reduzia seus ganhos financeiros.
Diante da situação, Carlos decidiu pedir demissão e buscar emprego em outro restaurante, onde enfrentou uma nova dificuldade. O proprietário, que também, segundo ele, é um apoiador de Thiago, ao saber de seu apoio a Paulinho do Cartório, pediu para que ele não manifestasse sua opinião política nem em suas redes sociais, pois isso poderia desencadear problemas ao seu negócio.
A saída da Praia do Gunga
Sentindo-se humilhado, Carlos optou por não continuar trabalhando na Praia do Gunga, considerando o ambiente insalubre para sua integridade.
Ao retornar para casa, compartilhou sua decisão com a esposa, que imediatamente contatou Paulinho do Cartório. Este o recebeu em sua casa, ouviu suas queixas e decidiu ajudá-lo oferecendo emprego e disponibilizando seus advogados para auxiliá-lo em questões trabalhistas.
Paulinho do Cartório também gravou um vídeo com Carlos para expor esse comportamento antidemocrático e declarou que não há espaço para perseguição política em Roteiro.
A intenção do jovem
Perguntamos ao jovem por que ele decidiu se manifestar sobre o tema. Ele explicou que outras pessoas também enfrentam esse tipo de perseguição, mas têm receios de se exporem. Sua intenção, portanto, é ser pioneiro nesse sentido, na esperança de encorajar outros a fazerem o mesmo e criarem um ambiente onde todos se sintam confortáveis para se expressar suas opiniões políticas.
Estamos tentando obter mais informações sobre o caso e estamos abertos para ouvir qualquer pessoa que queira se manifestar sobre o assunto.