Há cinco meses, Paulinho do Cartório chegou em Roteiro com o objetivo de conhecer as pessoas e ser conhecido. Com o tempo, conquistou o carinho de crianças, adolescentes, jovens e adultos, rapidamente tornando-se o centro das conversas entre amigos, nas refeições em família e nas redes sociais.
No entanto, enquanto ele fazia amizades, uma rede de ódio se formava paralelamente, doutrinando pessoas a odiá-lo sem que ele tivesse feito algo contra elas. Essa rede seguia um propósito e um método claro: o propósito era destruir sua reputação e espalhar pânico moral entre aqueles que desejavam o bem do município, visando ganhos econômicos e políticos. O método consistia em produzir vídeos sensacionalistas com conteúdo calunioso e difamatório, espalhando-os em massa pelo WhatsApp, utilizando números de outros estados para dificultar o rastreamento.
Gradualmente, o ódio tomou conta de muitas pessoas, levando algumas a humilhá-lo e desrespeitá-lo sem motivo aparente. Poucos se questionavam sobre as razões que os faziam odiá-lo tanto. Talvez, nunca se perguntem o que Paulinho realmente fez para justificar esse ódio.
Por outro lado, a esperança também encontrou seu espaço. Enquanto uma rede se dedicava a torná-lo alvo de hostilidade, a verdade e a esperança se disseminavam por meio de suas ações. Sua campanha era, essencialmente, uma campanha de esperança.
Essa campanha também tinha seu propósito e método: o objetivo não era gerar ódio contra os adversários, mas mostrar-se como alguém capaz de conduzir Roteiro ao progresso, evidenciando o potencial do município. O método era simples: tratar as pessoas com respeito, valorizar a dignidade humana, acolher os necessitados, incluir os marginalizados, restaurar a autoestima e renovar a esperança.
É claro que nem todos que não votaram nele agem por ódio, mas é perceptível que o número de pessoas que nutrem esperança supera o daqueles que o rejeitam com rancor.
Diante disso, atrevo-me a afirmar que, nestas eleições, a esperança prevaleceu sobre o ódio. Alegro-me por viver em uma cidade onde ainda há mais pessoas que escolhem com base na esperança do que aquelas que escolhem pelo ódio.
