O magistério é indiscutivelmente uma das mais significativas e fundamentais profissão em nossa sociedade. O professor é o mediador entre a realidade e o ser, entre o conhecimento e aluno, entre o saber e o sujeito.
Há um jargão que diz que todas as profissões dependem de um professor. Embora isso tenha sua verdade, ensinar no Brasil não é uma profissão valorizada ao ser comparada com outros países.
Conforme os relatórios “Education at a Glance” (2023) e “The State of Global Education” (2021) da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), constatou-se que o salário inicial dos professores do ensino fundamental no Brasil é o mais reduzido em comparação com 40 nações comprovadas. Os ganhos dos professores brasileiros são inferiores aos de países como México, Colômbia e Chile.
O professor brasileiro está abaixo, no que se diz respeito a salário, comparado a outros país inclusive da américa do sul, e quando os Governos resolvem investir na educação, logo se pensa em prédios, mobílias, livros. A impressão é a de que o professor não entra na conta.
A sensação é a de que o professor passa por desapercebidos, na hora de calcular os investimentos, como se investir em educação estivesse resumido à escola, à mobílias, a livros. Todas essas coisas possuem o seu valor como estrutura e ferramentas para a aprendizagem, mas nenhuma dessas coisas possui atributos suficientes para substituir o professor.
O professor até consegue ensinar sem um quadro, como é a realidade de muitos, mas um quadro jamais ensinará nada a ninguém sozinho. Um professor pode ensinar sem o ar-condicionado, esse por sua vez, só tem a função de mudar a temperatura do ambiente. Um professor conseguiria ensinar até em baixo de uma árvore, mas um edifício nunca ensinaria nada a ninguém.
É preciso muito investimento na Educação sem esquecer de colocar o professor na conta. O professor é a pedra angular da educação, sem ele nada acontece.