Reflita sobre estas perguntas com calma e sinceridade: Você olha para as pessoas na foto da mesma forma que olhava antes? O que mudou? Por que mudou?
É provável que a sua resposta para a primeira pergunta seja um simples “não”, ou talvez, você nem soubesse da existência deles antes. Agora, porém, você não só conhece Maria, Abelhinha e Paulinho, como muitas pessoas de outros lugares também os conhecem. Ou você vai dizer que nunca ouviu o refrão: “Pensa em mim, chore por mim… é a sandália Kênni?” nessa nova versão?
Duas coisas mudaram: a maneira como eles se veem e a maneira como os outros os enxergam. E isso aconteceu porque alguém teve a coragem de vê-los como realmente são – gente, seres humanos dignos de respeito e carinho.
Você, leitor, pode não ser um eleitor de Paulinho, pode até não gostar dele ou mesmo odiá-lo, mas é inegável o bem que ele fez a essas pessoas que, muitas vezes, passavam despercebidas ou eram esquecidas pela sociedade. Ele devolveu suas autoestimas.
Paulinho do Cartório os acolheu em sua casa, ofereceu afeto e, nas redes sociais, compartilhava momentos de convivência com humor e respeito. Isso lhes trouxe algo raro em um país tão desigual e tão preconceituoso: a autoestima.
As denúncias de que Paulinho se promovia em suas redes sociais às custas dessas pessoas são uma distorção da realidade, pois os vídeos não eram depreciativos e nem buscavam ridicularizar os envolvidos, muito pelo contrário, eram vídeos que os valorizavam. E isso se torna óbvio pelos efeitos práticos que são percebidos com as respostas honestas ao questionário no início deste texto.
Paulinho fez o que nenhum outro candidato a prefeito, candidato a vereador ou mesmo prefeito eleito fez por eles: deu afeto, respeito, dignidade. E como diz o ditado popular: é dando que se recebe, Paulinho poderá se surpreender, pois parece que a retribuição está próxima, pois, como uma plantação de algodão, os campos brancos já estão prontos para a colheita.